
Abro a janela, e por ela entra a manhã, o ar leve e o canto do melro que habita os canaviais.
Do mar sobe uma bruma suave que fica a pairar.
Atravesso a fronteira entre o sono e o sonho e desenho-te a meu lado.
Nada há mais triste que a tua ausência.
.
10 comentários:
Noto as tuas palavras embebidas num alo nostálgico, de saudade, entre brumas, ar fresco, cantos celestiais e desejos.
SAUDADE: ao estar longe da terra e meditar sobre esta palavra e o seu significado, já que nunca vi uma definição, criei a minha: a presença da ausência.
Beijos
Onde mora a saudade?
bjs
a ausência
que de tão só
não nos abandona...
*
janela,
do abrigado cais,
da . . . espera,
,
conchinhas,
,
*
Salvé Andorinha
Grata pela visita...se não fizermos nada....a Pax não acontece nos corações e deles o mundo também.
Quanto ao poema de melancolia expressa, bem pior é, a ausência de NÓS...o Vazio de nada sentir...
quando a alma se apaga por se perder e não se fazer cumprir.
Abraço meu
Mariz
talvez a memória inexis
tida...?
beijO
~
Nada há mais triste que a tua ausência.
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Só com a ausência, pode haver a doçura do reencontro.
Fica bem.
E a felicidade por aí.
Manuel
Palavras perfeitas, que falam dum sentimento que todos nós experimentamos, uma vez por outra.
Um beijo amigo.
Bonito.
Bem escrito e bem enquadrado pela gravura.
Cumprimentos meus.
Na ausência tua a ausência de mim em crescente de laranja ociosa.
Na saudade que acresce ao sentido de espera.
Na inércia dos dias que ficam por contar.
Um beijo ENORME
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