
Tenho em mim a memória do teu corpo,
o calor da tua boca,
a doçura das mãos.
São marcas indeléveis.
Ninguém as pode apagar,
nem tu, nem mesmo eu.
Foi amor o que me deste?
Que importa o nome,
se foi vida e ainda subsiste?
*
Palavras guardadas que agora solto ao vento