
De súbito, apagaram-se as estrelas,
uma nuvem escondeu a lua
e caiu a escuridão.
O mar tornou-se cinzento,
nem barcos nem velas...
Caíram flores pelo chão,
calaram-se os violinos,
esfumaram-se os sonhos,
perdeu-se mais uma ilusão.
Não há presente, nem futuro.
Terminou este Verão.
Quero abrir os olhos, não consigo.
Quero falar, não tenho voz.
Estendo os braços, é em vão.
À minha volta não há ninguém.
Não te encontro, não te vejo.
Não ouço a nossa canção.
*Julho2003
11 comentários:
Eu sei que este poema (de que gostei muito) foi escrito há bastante tempo, mas deixo-te um abraço apertado..... na mesma....
há mar,,, tanto...
Que beleza! A perfeita tradução do abandono.
Realmente muito triste. Para compensar, muito bonito também. Parabéns!
Um abraço.
*
amor de verão,
fogo-fátuo,
vai e vem,
sem . . . condição,
,
conchinhas
,
*
ausências
ciclos de fogo e
nada
águas que se quebram
e, porém,
hão-de
voltar
beijO
Gostei de ler muito bonto.
E gosto muito do teu "nome" Andorinha...
:)
Me fez chorar!A grade obra do autor passar a emoção mesmo distante.Beijos!!
Eu de novo. Só para te cumprimentar pelo dia da poesia, aqui no Brasil hoje é dia da poesia. Parabéns!
Abraços.
Poema triste mas...lindo, como...tu...
Doce beijo
Estamos a chegar ao equinócio da Primavera. O Verão não tarda aí.
Vai ver que escreve outro lindo poema.
Beijinhos
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